Arquivo do mês: dezembro 2009

190 Milhões em Ação

E foram sorteadas as chaves para a Copa do Mundo de 2010!

A partir de hoje, a Copa do Mundo já começou! Bolões começam a ser planejados, famílias começam a combinar o local para assistir as partidas, todo mundo vira técnico e comentarista de futebol, enfim é uma beleza!!

E o Brasil, desta vez, pegou um grupo bem, divertido, por assim dizer.

O Grupo do Brasil

Telão mostra o Grupo do Brasil na Copa do Mundo de 2010


Pela primeira vez na história enfrentaremos estas seleções em Copa do Mundo. A Coréia do Norte é o elo fraco e não deve oferecer resistência para nenhuma das seleções do grupo.

A Costa do Marfim é, hoje em dia, a seleção mais forte da África. Afinal, com Yayá Toure e Drogba, o que mais eles precisam para dar um calor em nossa zaga?

E Portugal é sempre uma seleção complicada e tem a estrela de Cristiano Ronaldo e Deco para inspirar o medo em nossos corações.

Na minha opinião, a gente passa em primeiro. A Seleção do Dunga já mostrou que se comporta bem jogando contra times fortes. Além disso, passar por uma primeira fase forte é bom para nos dar ritmo para o resto da Copa do Mundo.

Mas para ser bem sincero, eu, particularmente, não me pego muito à isso. O importante é poder assistir a todos os jogos da Copa do Mundo. E eu digo, TODOS! (Até Argélia x Eslovênia no Grupo C) O problema é saber como é que eu vou dar o cano em um mês inteiro de trabalho, mas é para isso que serve esse tempo entre o sorteio dos grupos e o começo da Copa! :)

A Copa do Mundo da Fifa é um evento sensacional, que fica ainda mais grandioso pelo fato de só acontecer de 4 em 4 anos. Para mim, a contagem regressiva começou forte hoje. E torcerei demais para uma excelente copa. Se o Brasil for campeão, melhor ainda. :)

Abraços!

Em tempo: para mim, o Grupo da anfitriã África do Sul é o mais difícil, ou grupo da morte, se preferir. Afinal, Uruguai, França e México são todos do mesmo nível. Serão jogos arrepiantes, com certeza, e eu não arrisco chutar nenhum favorito para passar de fase.

Tantos jogos, tão pouco tempo

Eu normalmente me levanto por volta das 7h00, mais perto das 7h30 do que das 7h00.

Levanto e, ainda de olho fechado, vou até o banheiro tomar banho. Depois de 10 minutos na água eu me acordo, termino meu banho, escovo os dentes e vou colocar a roupa. Já estou perto das 8h00, e como eu preciso pegar um ônibus, um metrô e um trem para chegar no escritório, eu já deveria sair de casa. Porém, ainda preciso terminar de me arrumar, e isso eu faço enquanto vejo se recebi algum e-mail na madrugada e com a TV ligada na Sony, passando mais uma reprise do The King of Queens.

Termino de me arrumar e pretendo sair de casa, mas ao passar pela cozinha encontro sempre minha mãe tomando o café com leite dela e a minha xícara me esperando. Penso: “já estou atrasado mesmo…” e resolvo passar mais 10 minutos tomando um leite com pouquinho de café rápido. Saio de casa batendo os farelos de minha roupa.

No caminho, dou graças ao meu mobile corporativo, onde eu posso acessar o twitter e ver o que foi que aconteceu de bom (ou não) enquanto eu dormia. É bom saber o que foi que eu perdi quando cedi para as vontades de meu corpo.

Chego no escritório por volta das 9h30. O que acontece até as 18h30 mereceria um outro post só para ele, embora o título servisse também para isso.

O que segue agora acontece se, e somente se, eu já combinei de não sair com a namorada no dia em questão.

Saio do escritório e me direciono à estação de trem. Saio as 18:30 para chegar na estação por volta das 18:40 pois, devido a experiências passadas, sei que por volta das 18:50 é a hora em que passa um trem aceitável, onde eu consiga entrar. Sigo a procissão até o Metrô Santo Amaro, de lá vou para o Capão Redondo e então pego o ônibus que me deixará no Jardim das Rosas.

Chego em casa próximo às 20h00. Antes mesmo de tirar o tênis, ligo meu computador, a televisão e a ESPN Brasil para ver o final do Bate Bola, ouvir alguns comentários sobre o que aconteceu no mundo esportivo enquanto eu trabalhava (não que eu já não saiba devido à internet, mas é bom ouvir alguém comentando sobre isso e você ver se suas opiniões batem com a de alguém).

Tomo um banho rápido, volto e então pego o controle do Playstation 3. Estou em fase inter temporada na Liga Brasileira de Futebol Virtual, o que é um alívio, pois assim posso jogar meus outros jogos.

Normalmente começo com o que estiver na gaveta, o que ultimamente tem sido Call of Duty: Modern Warfare 2. A idéia inicial é jogar apenas uma missão, que leva entre 30 minutos e 1 hora para terminar no nível mais difícil, e passar para outro jogo. Porém, ele acaba me convencendo a jogar no mínimo duas missões, até eu perceber que o tempo está passando e eu ainda não joguei o Brutal Legend.

Mesmo o jogo não me agradando tanto, tenho que dar o crédito da dúvida e o jogar até o fim. Ao menos as músicas são boas e as dublagens são ótimas. Faço algumas missóes secundárias para ganhar pontos usados em atualizações e resolvo fazer uma missão principal para seguir a história. Completada a missão, retiro o disco do PS3 e penso: “E agora?”

Logo do lado dele, uma possível resposta aparece em forma de guitarra de plástico. Ainda não terminei a turnê no Guitar Hero 5 e, seguindo o padrão, eu poderia o pegar para passar por mais uma cidade, que seria como se fosse uma missão, e depois mudar de jogo. Mas o fato de já estar a noite e a guitarra fazer muito barulho, além do jogo ter que ficar num volume bem alto para ficar divertido e o meu perfeccionismo, que não me faz continuar o jogo se não conseguir fazer 5 estrelas numa música, o que agora está bem difícil sem treinar, me fazem lembrar que também tenho jogos no PC.

Eu gostaria de jogar League of Legends, mas cada partida leva cerca de 50 minutos, sem contar o tempo que se leva até achar os jogadores para iniciar a partida. Então eu penso em jogar Team Fortress 2 também no PC, que faz muito tempo que eu não jogo e é bem rápido. Basta entrar no jogo, entrar na sala, jogar e se divertir. Mas ai eu lembro que eu gastei dinheiro com outros que ainda não aproveitei ao máximo.

É quando eu lembro do Lord of The Rings Online, novamente do PC, um MMORPG mensal que eu não jogo há mais de 11 meses, mas eu continuo pagando 13 dólares mensamlente só para poder manter minha conta inteira, pois eu sei que eu vou voltar a jogar. Só que neste momento específico, já é praticamente 23 horas e, até atualizar o jogo e depois jogar, vai levar umas 2 horas. Sem contar que MMORPG é um jogo onde você precisa realmente se dedicar e ter tempo para ele, o que não é o caso.

Também lembro de um dos melhores jogos de RTS que eu já joguei, o Command and Conquer 3: Tiberium Wars e que ainda não terminei nenhuma das duas campanhas. Porém, logo depois lembro que já o tenho há mais de 3 anos e, agora, tenho coisas mais divertidas para jogar.

Lembro então dos meus jogos de PS3 e no final secundário do Bioshock, que eu ainda não o fiz. Coloco o jogo no Playstation e começo a jogar. Contudo, depois de alguns minutos, eu começo a me sentir que estou jogando uma coisa que eu já joguei e somente o final seria diferente, sendo que existem outros que eu ainda não cheguei em nenhum final, como o Fat Princess ou o Command & Conquer: Commander’s Challenge, que eu nem sequer comecei.

Há também o sensacional multiplayer do Battlefield 1943, que me diverte horas a fio mas é também meio frustrante pela dificuldade absurda; e a diversão rápida e inocente do Burnout: Paradise.

Enquanto eu lembro disso tudo, vejo que já são quase 0h00 e eu ainda não jantei. Resolvo então ligar a TV no Sportscenter e esquentar a janta. Enquanto espero os apitos do microondas, verifico os e-mails e os tweets dos meus amigos e tento decidir o que fazer para acabar a noite. Pego o prato de comida, levo para a frente do PC e me alimento conversando com quem estiver online e comentando as notícias do mundo esportivo.

Acabo a janta em 5 minutos e resolvo voltar minha atenção ao PS3. Por já achar que é meio tarde para jogar um jogo com o volume que ele precisa estar para ser bem apreciado, jogos como Ninja Gaiden, Killzone 2 e todos os outros que possuem uma história para se prestar atenção são descartados, como o Uncharted 2: Among Thieves, que eu já terminei mas estou jogando novametne na dificuldade mais difícil (este e o já citado Bioshock são os únicos jogos que eu já tive coragem de tentar jogar de novo).

Ao pensar no Uncharted, lembro de seu Multiplayer saboroso e me decido por ele. 0h30m, ainda é cedo nos EUA, pessoas chegando agora dos seus trabalhos, o que faz com que os servidores fiquem cheios. Costumo jogar até a hora que me convenço a dormir, pois logo mais começa outro dia.

Normalmente, desligo o vídeo game por volta das 1h30, e aí me lembro de outro detalhe: Não assisti nenhum episódio das séries que eu gosto. Estou me sincronizando com a sexta temporada de The Office, mas ainda faltam uns 5 episódios para eu chegar no mesmo que está passando atualmente na TV Americana.

Faço o meu download (sinto muito, mas a TV a cabo demora demais para passar os episódios novos) e resolvo assistir para poder pegar no sono. Afinal, depois de tantos tiros e estratégias de guerra, é necessário esfriar um pouco o sangue antes de dormir.

O episódio acaba as 2h00. Deixo o micro ligado para economizar tempo ao ver os e-mails no dia seguinte, antes de ir trabalhar. Desligo a TV, o monitor, viro o ventilador mais pra perto de mim e me deito, para em 5 horas começar tudo de novo.

Sensacional!! :)

Parabéns Flu!

O cenário parecia impossível, mas saboroso.

O Fluminense enfrentava, mais de um ano depois, o mesmo time que lhe tirou o sonho da Libertadores da América, no mesmo estádio abarrotado de torcedores tricolores.

Parecia a situação ideal para uma revanche. Isso até a semana passada.

Depois da derrota por 5 x 1 para a LDU na altitude de Quito, o “saboroso” saiu do cenário e só sobrou o “impossível”, no seu real sentido da palavra. Seria necessário um milagre para o Fluminense virar a final e ganhar o título da Copa Sulamericana.

Todavia, também parecia, há 3 meses atrás, que só um milagre tiraria o time das laranjeiras da segunda divisão do campeonato nacional em 2010. No entanto, agora, há uma rodada do fim, o time está fora da zona do rebaixamento, e depende só de si para conseguir esta façanha.

Então, porque não acreditar?

O Fluminense veio pra cima, empurrado por uma torcida sensacional e arrepiante. No famoso mosaico, uma frase ótima, quase igual a que eu sempre uso. O Mosaico dizia “Eles têm a Altitude. Vocês têm a Gente” (a minha frase é “Altitude se vence com Atitude”). Confesso que, mesmo sendo São Paulino, fiquei emocionado de ver a festa no Maracanã.

Na metade do primeiro tempo, o Fluminense ganhava de 1 x 0 e tinha um jogador a mais. Fred estava comendo a bola. E por volta dos 35 minutos, ele marca o segundo gol para o delírio da galera. Era tudo que o Flu precisava. Virar ganhando de 2 x 0 e com a torcida efeverscente.

O time decidiu não ir para o vestiário. Decidiu se alimentar da energia da torcida. E parecia que tinha funcionado. Logo aos 30 segundos, um lance perigosíssimo passa muito perto do gol equatoriano e a bola vai parar na rede do lado de fora. Tudo estava bem encaminhado.

Porém, passaram-se 10 minutos e nada.

20 minutos e nada.

E o desespero começou a bater. Tanto que nem o terceiro gol de Gum aos 26 minutos acalmou os ânimos dos jogadores tricolores. Fred, que jogava muito, perdeu completamente a cabeça um pouco depois e partiu para cima do árbitro para reclamar de uma marcação de falta. Acabou expulso por encostar sua cabeça na cabeça do apitador. Péssima jogada do Fred, e isso praticamente enterrrava as chances do Flu.

Mais perto do fim, a equipe equatoriana teve outro jogador expulso, mas já estava tarde e o desespero já havia se instalado no Maraca. O Fluminense atacava no abafa enquanto os jogadores da LDU não perdiam nenhuma oportunidade para cair no chão e ganhar tempo.

No final, os 3 x 0 não foram suficientes e o time visitante mais uma vez fez a festa no Maracanã.

Isso não apaga, em nada, a grande campanha feita pelo heróico Fluminense de Cuca, que em 3 meses tem encantado todos os amantes do futebol com sua recuperação no Campeonato Brasileiro. O negócio agora é recuperar os jogadores para a última batalha do ano, aquela que realmente vale, aquela que vale a permanência do clube na divisão de elite do futebol nacional.

Quanto a mim, resta esperar que o Maracanã passe mais uma decepção no próximo domingo, que o Botafogo e o Santo André consigam fazer as suas respectivas partes para fugir do rebaixamento e que o Tricolor, desta vez do Morumbi, faça um ótimo jogo de despedida para sua torcida.

Afinal, já vi tantas coisas “impossíveis” acontecerem neste ano (e em vários outros no futebol mundial), porque não o Tetra? #EuAcredito! ;)

Abraços!